terça-feira, dezembro 13, 2005

Capítulo 8

Será que dá um dinheirão?

O pai de Guilherme resolveu desenrolar o papel. Teve que fazer isto com muito cuidado, já que ele estava se quebrado todinho. Havia algumas coisas escritas, mas ele não conseguia ler. Estava escrito à mão, com uma tinta que parecia ter sido preta. Algumas palavras já não podiam ser lidas, pois estavam apagadas. Mesmo assim, o pai de Guilherme achava que era uma letra de homem.
- Bom, pessoal.Vamos ter que guardar isto bem guardado.
- A gente não vai vender? perguntou o Guilherme.
- De jeito nenhum! Primeiro precisamos encontrar alguém que tenha estudado bem este período da História do Brasil, para nos contar o que pode ter acontecido aqui.
- E depois a gente vende e ganha um dinheirão, animou-se a Clara. E a platéia concordou.
- Não, gente. Depois nós precisamos encontrar um professor que saiba ler o que está escrito aqui e nos explique. Depois disto tudo, temos que procurar um museu, prá fazer a doação.
- Só pode ser doido! disse o pessoal.
-Nada disto. Não sou doido, não. Isto é uma relíquia.E lugar de relíquia é em um museu, onde todos possam conhecer.
E ajuntou as ferramentas, o baú com as relíquias e foi guardar em casa, bem guardado.E o pessoal foi embora, achando que ele era meio maluco.

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